sexta-feira, 5 de abril de 2013

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«sacos pesados e
memórias dos tempos de pastoreio.
homens com as mãos dentro dos bolsos
chocalham um punhado de moedas.
mulheres vindas do mercado
sacodem um molho de chaves
ao ritmo da passada.»


«Não há escapatória: o pensamento, por mais espúrio, é sempre devedor desse rasto que o vento só ilusoriamente apaga. É, por isso, a cavalo de duas geografias – a da poeira dos caminhos e a da memória – que, entre textos e imagens, segue a viagem de André Sousa.»

António Preto, director da colecção.

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